Os tons vibrantes de laranja e vermelho que têm dominado o pôr do sol em várias capitais brasileiras são reflexo da poluição do ar, acentuada pela recente onda de calor e tempo seco.
Segundo a Climatempo, o bloqueio atmosférico mantém a massa de ar seco estável, aprisionando poluentes nas camadas mais baixas da atmosfera. As partículas em suspensão, como poeira e poluição, dispersam a luz azul e destacam os tons alaranjados e vermelhos no céu. Esse fenômeno também afeta a coloração da Lua, que se torna mais avermelhada, especialmente quando próxima ao horizonte.
Apesar da beleza das cores no céu, a poluição representa um risco para a saúde. A alta concentração de poluentes, agravada pela seca e queimadas, pode causar problemas respiratórios e prejudicar a visibilidade do sol e da lua. Além disso, o tempo seco intensifica os problemas de baixa umidade do ar, o que exige cuidados como beber bastante água, evitar atividades físicas em horários quentes e minimizar a exposição ao sol. Embora visualmente impressionante, o fenômeno é um lembrete das consequências ambientais e de saúde da poluição atmosférica.
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